sexta-feira, 26 de outubro de 2012




Métodos tecnológicos de inclusão digital para o aluno deficiente intelectual*


Aconselho a leitura deste artigo que apresenta software que facilita a inclusão digital de pessoas com necessidades especiais (NEE): DOSVOX e o MICROFELIX..
Os autores do artigo salientam a importância de investir na formação de professores para que estes atores do processo ensino-aprendizagem sejam mediadores entre as TIC e  os alunos com NEE.
Os autores terminam o artigo apresentando a Escola Especial Favo de Mel como um exemplo de projeto que promove a inclusão digital dos alunos com NEE.


Mobiliário que promove a inclusão digital

A inclusão implica a eliminação de barreiras. Podemos criar o melhor software, mas se não eliminarmos algumas das barreiras físicas as pessoas necessidades específicas não aproveitarão todas as potencialidades do software.
Pensando nisto uma empresa brasileira, em estreita colaboração com o poder local, criou mobiliário que facilita a utilização do computador por pessoas com necessidades específicas.
O video abaixo apresentado dá-nos a conhecer esta peça de mobiliário e prova-nos que a união de esforços torna real a inclusão das pessoas com necessidades específicas.

http://www.youtube.com/watch?v=1BUDEqAScO4 27/10/12

quinta-feira, 25 de outubro de 2012



Inclusão Digital

Pesquisando sobre software que promove a inclusão de pessoas com necessidade educativas especiais encontrei o Dosvox. Este sistema, criado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ajuda,  através de um sistema intensivo de voz, deficientes visuais a utilizarem, o computador, contribuindo para a sua independência e inclusão social.
O video abaixo apresentado dá-nos a conhecer este "projeto".

http://www.youtube.com/watch?v=O5jEqDOGfNE -26/10/12

sexta-feira, 19 de outubro de 2012



Escolas portuguesas  a caminho...




As TIC e as NEE

Aceitando o desafio da professora Maria João, li um artigo  “Escola Virtual para a educação especial: ambientes de aprendizagem telemáticas cooperativos como alternativa de desenvolvimento”,  da autoria de Lucila Maria Costi Santarosa.
Percebi que a telemática é  "a utilização combinada dos meios electrónicos e processamento da informação (informática) com os meios de comunicação à distância (telecomunicações)"(1).
As Tecnologias de Informação e Comunicação contribuem para a educação especial intervindo em quatro áreas:"desenvolvimento, psicomotor, da linguagem; controle do ambiente no que diz respeito a 
todo conjunto de dispositivos e procedimentos que visam o desempenho de funções que o 
corpo não pode executar; a possibilidade e melhoria da comunicação; a  pré-profissionalização ou a formação profissional."(2)

As TIC oferecem instrumentos que podem ser vistos como "a voz, o ouvido, o movimento que a deficiência subtraiu" (3): uma pessoa portadora de paralisia cerebral e com dificuldades a nível da expressão oral pode ser ajudada pelo computador; um aluno com mobilidade reduzida  pode recorrer à videoconferência e  à "escola virtual".
Foi interessante perceber que muitos dos que procuram fazer das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação aliadas da Educação Especial têm por base a perspetiva construtivista do desenvolvimento cognitivo, ou seja, aceitam que o conhecimento se constrói a partir da interação do indivíduo como o meio.

(1) Lucila, M., Costi, S. (1997), “Escola virtual" para a educação especial: ambientes telemáticos cooperativos como alternativa de desenvolvimento, Informática Educativa Uniandes-lidie, Colombia, Vol 10, No. 1, 1997 .
(2) Ibidem
(3) Ibidem

quinta-feira, 18 de outubro de 2012


Centros de Recursos TIC para a Educação Especial

O Ministério da Educação criou vinte e cinco Centros de Recursos TIC para a Educação Especial.
Estes centros têm como finalidade avaliar os alunos para adequar as tecnologias de apoio às suas necessidades específicas,  informar/formar  docentes, profissionais, auxiliares de educação e famílias sobre as problemáticas associadas aos diferentes domínios de deficiência ou incapacidade.

Artistas Especiais



Quando crescer quero frequentar uma escola como esta.





quarta-feira, 17 de outubro de 2012


A caminho...


Pincel que desenha uma estrada percorrida por um homenDepois das férias, caminhei até ao Instituto de Emprego e Formação Profissional para requerer o subsídio de desemprego. Realizada a primeira etapa do percurso, e depois de três longas horas de espera, cumpri a missão, mas não aceitei o facto de a escola pública não necessitar dos meus serviços porque o número de alunos diminuiu. Penso que a diminuição foi provocada por orientações políticas que encerraram cursos, impediram a inscrição de novos alunos e aumentaram o número de alunos por turma.
Apesar de desiludida, iniciei nova caminhada, até à Universidade do Minho( UM), para perceber de que forma esta instituição me poderia ajudar a reorganizar a minha vida profissional. Inscrevi-me no Curso de Formação Especializada em Educação Especial, Domínio Cognitivo e Motor.
Entretanto, e porque "o caminho se faz caminhando",   concorri às "ofertas de escola" e consegui colocação na Escola Secundária João Gonçalves Zarco, em Matosinhos.
Caminhando pelos corredores de uma nova Escola, entre programas, planificações,  materiais,  novos alunos e  colegas de trabalho, descobri que tinha sido selecionada e matriculei-me no Curso "oferecido" pela UM.
De volta à sala de aula, mas agora como aluna, reiniciei um caminho que não será fácil (o dia ainda só tem vinte e quatro horas!!), mas que, de certeza,  me enriquecerá.
Prometo partilhar neste espaço aquilo que for aprendendo nesta caminhada pela educação especial.

Nota: imagem retirada de https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR4_Uf2gnNx4aD2aeYxdBBDcEeR12to6DaSrqfoCohjgxCV1t4bKg